sexta-feira, 21 de maio de 2010
domingo, 22 de novembro de 2009
Alimentação no Sucôt
Em Israel, são sete os tipos de alimentos colhidos durante a época da fertilidade, comemorada na época de Sucot. Esses alimentos são considerados sagrados pelos judeus.
Muitos desses alimentos são pendurados no teto da sucá para simbolizar a colheita. São eles: azeitona, cevada, figo, romã, tâmara, trigo e uva.
Para espantar os anos de exílio dos judeus e recordar a época em que ficaram sem alimento, alguns judeus costumam pendurar na porta da Sucá frases como: "Shoá Nunca mais". É um modo de expressar a dor pelos antepassados e evitar que ela volte.
As refeições e a Sucá
domingo, 8 de novembro de 2009
Miriam Kirstain fala sobre o Sucot.
O corpo e o judaísmo
Rituais: O que se faz durante o Sucôt?
Como qualquer festa, o Sucot tem comida e símbolos. As famílias judaicas constroem a Sucá (cabana) dentro de suas casas e lá dentro fazem as refeições durante os oito dias do festejo. O intuito é recordar o momento em que os judeus se abrigaram em cabanas durante a peregrinação no deserto do Egito.
Algumas famílias não possuem o hábito de construírem a Sucá. Para isso, alguns judeus freqüentam a Sucá da Sinagoga mais próxima para que sejam feitas as refeições e orações dentro das tradições divinas.
Algumas plantas sagradas são usadas durante os rituais. Todas elas servem de instrumento para as orações e abençoar as refeições. Elas também se enquadram de referência direta a colheita na época da fertilidade em Israel e a natureza das pessoas, que nem sempre são coesas e atentas as práticas do Judaísmo.
O etrog (fruta cítrica semelhante à cidra) simboliza os que conhecem as leis religiosas e as praticam fielmente. A lulav (feixe de folhas de palmeira) se refere aos que conhecem as leis, mas não as seguem. A hadas (ramos de murta) simboliza os que observam e praticam boas ações, mas não conhecem a Torá ou outros mandamentos religiosos e o aravá (dois ramos de salgueiro) representa os indivíduos afastados do judaísmo.
A festa do Exílio e da colheita
O povo Judeu é cheio de peculiaridades, tradições e possuem uma história de longa data enraizada em práticas religiosas. Durante muito tempo sofreram perseguições e genocídios. Esse tipo de violência serviu de resiliência e foi um incentivo para que expusessem uma resistência pouco vista na história da humanidade.
O Sucôt mostra, justamente, esse lado do sofrimento e do resgate à memória dos antepassados, que lutaram para sobreviver e dar continuidade as tradições do povo de Israel, atravessando o Deserto do Sinai antes de entrarem na Terra Prometida.
O principal propósito do Sucôt é relembrar os 40 anos em que os Judeus foram submetidos ao exílio do Egito. Durante esse período, não possuíam quaisquer terras para cultivar e manter a auto-subsistência. Foi uma época em que o povo judeu passou fome, frio e ficou vagando pelo deserto em busca de comida e abrigo entre as areias perdidas do Norte da África e Oriente Médio.
A palavra “Sucot”, na verdade, é o plural de “Sucá”, que são as cabanas que serviam de abrigo para comportar cada um dos membros de uma família judia durante a peregrinação no deserto. Esse também é o motivo que faz a festa ser conhecida popularmente como “Festa das Cabanas”.
Outro detalhe, é que a data é comemora sempre no mês de outubro, época que coincide com o período de fertilidade em Israel. No calendário judaico ele é festejado no dia 15 de Tishrei e tem duração de oito dias. A data, é celebrada cinco dias após o Iom Kipur.
(Foto: decoração na porta da Sucá (cabana) que representa a colheita dos animais)