O povo Judeu é cheio de peculiaridades, tradições e possuem uma história de longa data enraizada em práticas religiosas. Durante muito tempo sofreram perseguições e genocídios. Esse tipo de violência serviu de resiliência e foi um incentivo para que expusessem uma resistência pouco vista na história da humanidade.
O Sucôt mostra, justamente, esse lado do sofrimento e do resgate à memória dos antepassados, que lutaram para sobreviver e dar continuidade as tradições do povo de Israel, atravessando o Deserto do Sinai antes de entrarem na Terra Prometida.
O principal propósito do Sucôt é relembrar os 40 anos em que os Judeus foram submetidos ao exílio do Egito. Durante esse período, não possuíam quaisquer terras para cultivar e manter a auto-subsistência. Foi uma época em que o povo judeu passou fome, frio e ficou vagando pelo deserto em busca de comida e abrigo entre as areias perdidas do Norte da África e Oriente Médio.
A palavra “Sucot”, na verdade, é o plural de “Sucá”, que são as cabanas que serviam de abrigo para comportar cada um dos membros de uma família judia durante a peregrinação no deserto. Esse também é o motivo que faz a festa ser conhecida popularmente como “Festa das Cabanas”.
Outro detalhe, é que a data é comemora sempre no mês de outubro, época que coincide com o período de fertilidade em Israel. No calendário judaico ele é festejado no dia 15 de Tishrei e tem duração de oito dias. A data, é celebrada cinco dias após o Iom Kipur.
(Foto: decoração na porta da Sucá (cabana) que representa a colheita dos animais)
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